quarta-feira, 21 de novembro de 2012

E o que dizer sobre a violência no Brasil?

 


Ao ler comentários em dois importantes sites de notícias acerca da violência em São Paulo, encontrei algumas conclusões  interessantes.

Do site Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-maior-cidade-do-brasil-esta-ficando-mais-perigosa/#todos-comentarios
Em 20 de novembro de 2012, escreveu o leitor IM:

"Violência se combate com educação de qualidade. Educação que proporciona melhor condição de vida, e que por sua vez reduz a desigualdade social. Educação que ensina e condiciona a sociedade a ser mais tolerante e respeitosa com a opinião do próximo. Educação que mostra o perigo das drogas e a importância do esporte na qualidade de vida do jovem. Educação que acende o senso critico para julgar os governantes e cobra-los firmemente o destino de tanta verba arrecadada com impostos. Enfim, a educação combate os principais pilares da criminalidade."


Do site Folha de São Paulo http://comentarios.folha.com.br/comentarios?comment=5856314&skin=folhaonline
Em 21 de novembro de 2012, escreveu o leitor Mauricio Vergne:

 "...A marginalidade é um fato crescente e isto deve-se ou crescimento desordenado de uma Nação. Um Governo que não trabalha a base da questão social do seu País. Administra-se em causa própria, administra-se pelo poder! A guerra entre os partidos disputando vantagens e cargos, promoveu o esquecimento do povo! A má distribuição de renda, aliado à impunidade dos crimes de colarinho branco, fomenta e estimula o seguimento criminoso..."

 


Reflitam.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Investigação de crimes cibernéticos - Livro publicado

"Vários foram os motivos que levaram os autores a escreverem este livro, mas os principais foram contribuir para a segurança virtual no Brasil e preparar policiais e outros integrantes da persecução penal para o combate aos crimes cometidos no âmbito da internet, ou seja, os crimes cibernéticos.
Percebeu-se, num momento inicial, que havia a necessidade de se estabelecer, frente às deficiências e vulnerabilidades dos órgãos policiais diante do crescimento do registro dos crimes cometidos em ambientes virtuais e/ou eletrônicos, uma metodologia auxiliar na investigação criminal, qualificando-a.
Assim, o conteúdo foi sendo gerado após inúmeras pesquisas e trocas de conhecimentos, não só entre os autores, mas também com inúmeros interlocutores. Procurou-se, contudo, a ideia da simplicidade frente à complexidade do problema, visando facilitar o trabalho de investigação criminal dos órgãos policiais de todo o Brasil e também auxiliar os profissionais da área, principalmente advogados e integrantes de outras carreiras, a melhor compreender a matéria e atender aos seus clientes, já preparando o conteúdo para eventual ação penal e/ou cível correspondente. "



Sobre os autores da obra: 

Emerson Wendt
é Delegado de Polícia da Polícia Civil do Rio Grande do Sul; professor de Inteligência Policial nas Academias de Polícia Civis do Rio Grande do Sul, Pernambuco e Sergipe e na Secretaria Nacional de Segurança Pública; professor de Investigação Criminal e Investigação de Crimes pela Internet na Academia de Polícia Civil gaúcha; professor em cursos de pós-graduação na Unisc (Santa Cruz do Sul), IDC (Porto Alegre) e Unisinos (São Leopoldo). Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria e pós-graduado em Direito pela Universidade Regional Integrada - Campus Frederico Westphalen.


Higor Vinicius Nogueira Jorge
é Delegado de Polícia da Polícia Civil de São Paulo; professor dos cursos de formação e aperfeiçoamento da Academia de Polícia do Estado de São Paulo e de Sergipe; professor da pós-graduação em Polícia Judiciária e Sistema de Justiça Criminal da Academia de Polícia do Estado de São Paulo; professor da pós-graduação em Investigação de Fraudes e Forense Computacional: Direito Digital (IFFC) da Faculdade Impacta de Tecnologia; professor da pós-graduação em Perícia Forense Computacional da Faculdade de Tecnologia São Mateus; palestrante do curso de inteligência estratégica da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – representação de Campinas; titular da cadeira 30 da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo; membro consultor da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia e da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB-SP. Graduado em Direito pelo Centro Universitário Toledo Araçatuba e pós-graduado em Polícia Comunitária pela Universidade do Sul de Santa Catarina.




O primeiro lançamento ocorrerá nos dias 23 e 24 no IV Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção organizado pela Fecomercio - SP.


Comentário do blog
É um livro que recomendo!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Momento histórico da PC PB


                   Ivanisa Olímpio assume como a primeira Delegada Geral da Polícia Civil da Paraíba!
“Sou uma mulher de personalidade forte”. É assim que se define a nova delegada de Polícia Civil da Paraíba, Ivanisa Olímpio de Almeida, primeira mulher a assumir a função depois da Lei 8.186/2007, que padronizou a estrutura dos cargos do Poder Executivo do Estado.
Caçula entre quatro irmãos, a nova delegada nasceu em 1957, na cidade de Pombal, Sertão paraibano. Com formação em Direito, pela Universidade Federal da Paraíba, ela foi defensora pública e começou a sua trajetória na Polícia da Paraíba aos 22 anos de idade, atuando na Delegacia de Defraudações e Falsificações da Capital, em 1979.
Em 1990, Ivanisa Olímpio se tornou titular da 10ª Delegacia Distrital de Tambaú, em João Pessoa, passando nos anos seguintes pela Delegacia Distrital de Sousa e 2ª Delegacia Distrital de Cajazeiras, no Sertão paraibano. De volta à Capital em 1991, assumiu a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Delegacia Distrital de Cabedelo, a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas e as distritais da do bairro do Miramar e Centro de João Pessoa.
Depois de ter respondido por oito delegacias, Ivanisa Olímpio assumiu, em 2004, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Guarabira, se tornando, em 2011, coordenadora de todas as Deam do Estado. Ivanisa também atuou na Ouvidoria da Polícia em 2008.
“Assim como fiz com os demais cargos pelos quais passei durante esses mais de 20 anos na Polícia, assumo a Delegacia-geral com o objetivo de fazer o melhor para combater a criminalidade na Paraíba. Escolhi essa profissão para poder ajudar as pessoas e resguardá-las”, disse.
Ao assumir o novo cargo, Ivanisa Olímpio passa a presidir o Conselho Superior de Polícia, que tem como finalidade zelar pela obediência aos princípios e funções institucionais da Polícia Civil e a perfeita eficiência dos serviços prestados à sociedade.
Diversos setores da sociedade comemoraram a nomeação da delegada no cargo. “Com a posse de Ivanisa no cargo de delegada Geral da Polícia Civil, quem ganha é a Paraíba e  a nossa Segurança Pública, que quebra um paradigma ao escolher uma mulher para chefiar pela primeira vez no Estado a Polícia Civil. Ela  tem história, competência e bagagem na Polícia Civil”, afirmou a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Iraê Lucena, parabenizando o Governo do Estado e a Secretaria da Segurança e da Defesa Social pela iniciativa.
De acordo com o secretário da Segurança e da Defesa Social (Seds), Cláudio Lima, a experiência da nova delegada geral contribuiu para a gestão focada em resultados, garantindo também uma atenção especial no combate à violência contra a mulher.
“A segurança pública vive um momento especial de enfrentamento à violência doméstica, com a implementação de políticas públicas voltadas ao setor. Ivanisa Olímpio carrega essa história por sua trajetória nas delegacias da mulher. Com sua experiência e a dos novos delegados, daremos continuidade ao projeto de gestão focada em resultado, ajudando a construir uma Paraíba cada vez mais unida pela paz”, destacou o secretário.

quarta-feira, 21 de março de 2012

A boa aparência pode enganar: "gangue das loiras"


"As belas e perigosas integrantes da Gangue das Loiras, criminosas investigadas pela Delegacia Antissequestro do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), eram chefiadas pela única morena do grupo. Ao lado do marido Wagner de Oliveira Gonçalves, o Fifi, Monique Awoki Scasiota é apontada pela Polícia Civil como líder da quadrilha especializada em usar o charme de suas ladras para assaltar condomínios e realizar compras com documentos falsos e cartões de crédito roubados. 



Em dezembro do ano passado, uma jovem de 29 anos foi rendida por um casal no  Jabaquara, na Zona Sul. Enquanto a vítima estava em poder dos assaltantes, uma segunda criminosa realizou compras com seus cartões. Dias depois, uma mulher de 55 anos sofreu um sequestro relâmpago semelhante no Ipiranga, também na Zona Sul. Era assim que a quadrilha agia: Wagner estava sempre com uma mulher quando abordava as vítimas, normalmente em estacionamentos de shoppings e grandes lojas.

Um detalhe em comum entre os casos chamou atenção da polícia – a assaltante era chamada de “Bonnie” e se referia ao parceiro como “Clyde”, uma referência ao casal de ladrões mais famosos do cinema.

Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, responsável pela investigação do caso, esse era um código da quadrilha para que os nomes dos integrantes não fossem pronunciados. “São criminosos com uma formação sócio-econômica diferenciada. Eram extremamente organizados.”
No último dia 9, a polícia prendeu Carina Geremias Vendramini, de 25 anos. Ela estava sendo monitorada pelos investigadores e foi reconhecida em dois assaltos.  A prisão aconteceu em Curitiba (PR), onde Carina levava uma vida normal com o marido e a filha. “Ela tinha uma dupla personalidade. Quando viajava para São Paulo, participava dos assaltos com a gangue”, conta Matheus Júnior.  A prisão de Carina só foi divulgada pelo DHPP nesta semana.
 
Crime e sedução/ Em seu depoimento, Carina contou que Monique era amiga de infância de sua irmã Vanessa, também procurada. Nos ensaios de uma escola de samba, Wagner as convenceu a “ingressar no mundo do crime”. O suspeito, segundo Carina, usava mulheres bonitas para despistar os porteiros dos condomínios de alto padrão em que costumava realizar assaltos.

A Gangue das Loiras teria sido formada entre os anos de 2006 e 2007 e, desde então, realiza encontros semanais em uma doceria na Bela Vista, na região central, para combinar assaltos. A  polícia estima que o grupo cometia pelo menos três crimes por semana.
A gangue agia nas zonas Sul e Oeste e em bairros nobres do Rio de Janeiro. A polícia acredita que,  além das seis mulheres identificadas, outras jovens participavam do esquema. Carina garante que está afastada do grupo e não comete mais crimes. O último sequestro em que a quadrilha foi identificada aconteceu dia 13 de março e a vítima é uma idosa de 76 anos.
Vivendo em  Curitiba, Carina tinha marido e emprego fixo
Para o delegado que conduz a investigação sobre a Gangue das Loiras, Carina Vendramini tem uma “mente criminal”.
Aos 25 anos, a jovem fala inglês fluentemente, cursou até o penúltimo ano de comércio exterior e morou na Nova Zelândia. Foi nesse país que a moça conheceu o homem com quem se casou e teve uma filha. Em Curitiba, no Paraná, ela levava uma vida pacata e tinha emprego fixo.
Mas a bandidagem sempre esteve presente na vida de Carina. Apesar de ter estudado em um dos colégios mais caros da capital e de ter sido criada em um apartamento no Morumbi, bairro nobre da Zona Oeste, seu pai foi condenado em 1970 por genocídio e a mãe tem passagem por estelionato.
Carina ("Bonnie"), casada e mãe.  Morava em Curitiba. Acusada de praticar os crimes em SP.   
Em 2008, Carina cumpriu pena na Penitenciária Feminina de Santana por envolvimento em um sequestro relâmpago. À época, namorava um traficante ligado a uma facção criminosa. O rapaz foi encontrado morto dentro de um carro carbonizado em 2009 na Vila  Cachoeira, Zona Norte. Quando ele foi assassinado, Carina já  integrava a Gangue das Loiras.


Bando se inspira em filme de criminosos
O chefe do grupo chamava suas colegas de “Bonnie”, enquanto as mulheres chamavam-no “Clyde”, em referência à dupla criminosa do filme “Bonnie e Clyde”. O filme, de 1967, do cineasta Arthur Penn, é baseado na história real do casal de ladrões de bancos Bonnie Parker e Clyde Barrow durante a depressão econômica nos Estados Unidos (1929-1930). “Mas com certeza eles não viram o filme até o final, já que a dupla terminou morta”, disse o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, responsável pela investigação do caso.
matéria extraída do site: